Não é concebível que o homem com a sua inteligência não atente para a importância de cuidar da natureza. Enquanto se investe somas exorbitantes para pesquisar outros planetas, por que não se voltar para o que já é realidade. Tanto a fauna como a flora já sentem os efeitos da agressão sofrida desde a revolução industrial.E lá se vão quase dois séculos de hostilidade! Por falar em tempo, o que dizer da ação da espécie que surgiu por último: o Homo sapiens sapiens? O que a natureza levou bilhões de anos para aperfeiçoar, pode sucumbir em pouco tempo.E não se trata de fenômenos naturais, pois o planeta sempre foi mutante e, só glaciação, já ocorreram vinte. Não importa se acreditamos na teoria da evolução ou criação, o que vale é ter zelo com o que um ser supremo e generoso elaborou para todos nós. Até porque tudo é perfeito demais para ter aparecido por acaso, e mais, limitar-se a uma vida terrena.O homem é capaz, basta colocar em prática a sua racionalidade, provar que é superior as outras espécies, ser mais sensato do que um egoísta que não sabe para onde vai. Nosso planeta é tão aconchegante! Por que trocar o certo pelo duvidoso? Ambicionar morar num planeta que tem atmosfera tóxica, sem água e que a noite a temperatura cai para 100 °C? Vamos cuidar da casa onde já moramos. Não sejamos inquilinos ingratos!
segunda-feira, 27 de março de 2017
quinta-feira, 16 de março de 2017
ALTRUÍSMO
Altruísmo é o comportamento manifestado nos seres humanos no qual um indivíduo procura colocar-se na situação do outro, para que este receba benefícios.
Para um altruísta, o ato de fazer o bem não implica em receber gratidão. O bem-estar do semelhante é a grande recompensa e, por vezes, esse retorno pode ser amargo para quem praticou a caridade.
O altruísmo é um sentimento tão elevado em filantropia, que a própria satisfação pessoal - em resposta à ação - deixa de ter importância. O que vale é a felicidade do outro.
O físico-químico de nome, George R. Price ( 1922-1975) chegou a acreditar, por meio da teoria da evolução, que a caridade não seria uma particularidade do ser humano. Defensor da Teoria de Parentesco, Price afirmava que um ato altruísta subentendia uma forma de preservar a espécie. Grosso modo, altruísmo nada mais é do que uma estratégia "egoísta" de empenhar-se em assegurar a sobrevivência da linhagem.
Nesse entendimento, quando a mãe - em situação extrema -, deixa de comer para alimentar o filho, ela o faz para assegurar que seus genes não pereçam. Isso significa que a suposta mãe não ama o filho; ela o quer como mensageiro genético. Então, o altruísmo deixa de lado o amor, a misericórdia, a caridade, para ser unicamente instinto. Como a Neurociência vai explicar que só existe o cérebro primitivo? Pergunte aos darwinistas!
George Price se arrependeu e partiu para provar que aquilo que defendia não respondia muitas coisas inerentes às ações do Homo sapiens sapiens, único ser semelhante a Deus. Mesmo provocando revolta naqueles que compartilharam do seu pensamento, ele empenhou-se em reparar o seu equívoco. Convencido de que a bondade é um sentimento peculiar do ser humano, George Price, convidou mendigos para morar em sua casa, e se desfez de tudo que tinha. Apesar de ter sido roubado pelos seus hóspedes, ele nunca desistiu de provar que a bondade, misericórdia e amor só são cultivados no coração humano.
A paixão entra na categoria de sentimentos explosivos, temperados por agentes químicos, como as endorfinas e hormônios. É o sentimento que se baseia na satisfação do desejo, por isso, quem está apaixonado atira-se em busca da conquista da pessoa alvo. A paixão se encaixa nessas sensações agudas, tendo muito mais a ver com Eros, do que Pragma, Philia, Storge e muito menos Ágape. Sendo assim, está mais ligado ao sentimento que envolve estímulos sensoriais e psicológicos - agita-se quando vê a pessoa amada ou fica a devanear com o possível e impossível -, e todo empenho está em conduzir as ações para o retorno às suas investidas. A essência da paixão está no ato de que, o apaixonado, precisa consumar tudo que julga importante para si e a pessoa amada. Leia mais no livro ALTRUÍSMO, Além da paixão; editora biblioteca24horas ou googlelivros: Altruísmo.
domingo, 5 de março de 2017
PAIXÂO
A primeira tentação que se tem notícia, aconteceu no Jardim do Éden. Segundo o livro do Gênesis, o Diabo incorpora uma cobra e seduz Eva para comer o fruto do bem e do mal. Desobedecendo a Deus, ela come e ainda oferece o fruto para o seu parceiro, Adão. Além de serem expulsos do paraíso, eles recebem a punição devida.
Foi então que, pela primeira vez, foi citada a palavra paixão. Muitos dizem que o tal fruto era uma maçã, porém, não há comprovação disso. A Bíblia cita o termo pomo, fruto carnoso em forma de pera, figo e até mesmo maçã.
De qualquer modo, a maçã - que é um pseudofruto - tem a fama de ser o fruto da sedução, fruto proibido e assim por diante.
Caramelizada, é chamada a "maçã do amor".
Dúvidas à parte, há um fruto ligado ao pecado original, desobediência, tentação, paixão e punição. Por que paixão?
Furioso com a desobediência, Deus decretou: " Vou fazê-la sofrer muito em sua gravidez: entre dores, você dará à luz seus filhos; a paixão vai arrastar você para o marido, e ele a dominará" ( Gênesis: 3, 16 ).
Estaria a mulher fadada ao sofrimento da paixão? Afinal, paixão é sinônimo de sofrimento? Paixão é uma particularidade da mulher? Quem se apaixona está condenado? Paixão está relacionada somente a ligação homem-mulher? Paixão e amor é a mesma coisa? É possível a ciência explicar o que é paixão?
Ao longo dos nossos textos vamos elucidar o que é paixão. Por enquanto, viva a paixão com a devoção de um apaixonado, sem medo de dar o mergulho nas águas generosas dos sentimentos mais empolgantes.
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