segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

CALEIDOSCÓPIO: ALTRUÍSMO

CALEIDOSCÓPIO: ALTRUÍSMO:           Altruísmo é o comportamento manifestado nos seres humanos no qual um indivíduo procura colocar-se na situação do outro, para que ...

segunda-feira, 10 de abril de 2017

O poder das plantas.

A natureza, embora maltratada, ainda é nossa fonte maior de vida. Além de enriquecer o ar de oxigênio, essa mãe de todos nos premia com plantas e suas essências maravilhosas. Embora os botânicos digam que ainda há espécies a serem identificadas, muitas são conhecidas pelo poder de cura de diversas doenças. Há quem aposte que a cura do câncer pode estar na natureza, e eu me incluo nesse grupo. Muitas pessoas moram a léguas das unidades hospitalares, e se valem das ervas medicinais para aliviar e até curar seus males patológicos. No final do século 16, povos incas já usavam o chá de uma planta denominada quina, família da Rubiaceae, cujo poder antitérmico se mostrava eficaz. Mais tarde descobriu-se que essa mesma planta era eficaz no tratamento da malária, e isso perdura até nossos dias. O quinino, ou quinina, é um alcalóide extraido da casca da Cinchona oficinalis ou C. ledgeriana. É o tratamento clássico da malária pelo mundo afora. Assim como essa planta, muitas outras têm se mostrado eficazes nos tratamentos de doenças ou mal diversos. Há de se destacar o quebra-pedra, Phylanthus niruri, excelente no tratamento das anomalias renais, o camapú, Physallis angulata, muito eficaz no tratamento de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e mal de Parkinson. São inúmeras as plantas que nos oferecem alternativa de tratamentos fora do convencional. Muitos podem chamar isso de efeito placebo, é aceitável. O que não podemos negar é a quantidade de pessoas que foram curadas aos recorrer a essas essências. O princípio básico de tudo é acreditar, levar a sério o tratamento e esperar os resultados. Como dizem os antigos. Se não fizer bem, mal não há de fazer. O chá caseiro ainda é uma tradição a ser zelada, cultivada e levada a sério. Folhas, raízes e cascas, como são importantes e muitas situações!

segunda-feira, 27 de março de 2017

Zelar pela casa

Não é concebível que o homem com a sua inteligência não atente para a importância de cuidar da natureza. Enquanto se investe somas exorbitantes para pesquisar outros planetas, por que não se voltar para o que já é realidade. Tanto a fauna como a flora já sentem os efeitos da agressão sofrida desde a revolução industrial.E lá se vão quase dois séculos de hostilidade! Por falar em tempo, o que dizer da ação da espécie que surgiu por último: o Homo sapiens sapiens? O que a natureza levou bilhões de anos para aperfeiçoar, pode sucumbir em pouco tempo.E não se trata de fenômenos naturais, pois o planeta sempre foi mutante e, só glaciação, já ocorreram vinte. Não importa se acreditamos na teoria da evolução ou criação, o que vale é ter zelo com o que um ser supremo e generoso elaborou para todos nós. Até porque tudo é perfeito demais para ter aparecido por acaso, e mais, limitar-se a uma vida terrena.O homem é capaz, basta colocar em prática a sua racionalidade, provar que é superior as outras espécies, ser mais sensato do que um egoísta que não sabe para onde vai. Nosso planeta é tão aconchegante! Por que trocar o certo pelo duvidoso? Ambicionar morar num planeta que tem atmosfera tóxica, sem água e que a noite a temperatura cai para 100  °C? Vamos cuidar da casa onde já moramos. Não sejamos inquilinos ingratos!

quinta-feira, 16 de março de 2017

ALTRUÍSMO

          Altruísmo é o comportamento manifestado nos seres humanos no qual um indivíduo procura colocar-se na situação do outro, para que este receba benefícios.
          Para um altruísta, o ato de fazer o bem não implica em receber gratidão. O bem-estar do semelhante é a grande recompensa e, por vezes, esse retorno pode ser amargo para quem praticou a caridade.
          O altruísmo é um sentimento tão elevado em filantropia, que a própria satisfação pessoal - em resposta à ação - deixa de ter importância. O que vale é a felicidade do outro.
          O físico-químico de nome, George R. Price ( 1922-1975) chegou a acreditar, por meio da teoria da evolução, que a caridade não seria uma particularidade do ser humano. Defensor da Teoria de Parentesco, Price afirmava que um ato altruísta subentendia uma forma de preservar a espécie. Grosso modo, altruísmo nada mais é do que uma estratégia "egoísta" de empenhar-se em assegurar a sobrevivência da linhagem.
          Nesse entendimento, quando a mãe - em situação extrema -, deixa de comer para alimentar o filho, ela o faz para assegurar que seus genes não pereçam. Isso significa que a suposta mãe não ama o filho; ela o quer como mensageiro genético. Então, o altruísmo deixa de lado o amor, a misericórdia, a caridade, para ser unicamente instinto. Como a Neurociência vai explicar que só existe o cérebro primitivo? Pergunte aos darwinistas!
          George Price se arrependeu e partiu para provar que aquilo que defendia não respondia muitas coisas inerentes às ações do Homo sapiens sapiens, único ser semelhante a Deus. Mesmo provocando revolta naqueles que compartilharam do seu pensamento, ele empenhou-se em reparar o seu equívoco. Convencido de que a bondade é um sentimento peculiar do ser humano, George Price, convidou mendigos para morar em sua casa, e se desfez de tudo que tinha. Apesar de ter sido roubado pelos seus hóspedes, ele nunca desistiu de provar que a bondade, misericórdia e amor só são cultivados no coração humano.
          A paixão entra na categoria de sentimentos explosivos, temperados por agentes químicos, como as endorfinas e hormônios. É o sentimento que se baseia na satisfação do desejo, por isso, quem está apaixonado atira-se em busca da conquista da pessoa alvo. A paixão se encaixa nessas sensações agudas, tendo muito mais a ver com Eros, do que Pragma, Philia, Storge e muito menos Ágape. Sendo assim, está mais ligado ao sentimento que envolve estímulos sensoriais e psicológicos - agita-se quando vê a pessoa amada ou fica a devanear com o possível e impossível -, e todo empenho está em conduzir as ações para o retorno às suas investidas. A essência da paixão está no ato de que, o apaixonado, precisa consumar tudo que julga importante para si e a pessoa amada. Leia mais no livro ALTRUÍSMO, Além da paixão; editora biblioteca24horas ou googlelivros: Altruísmo

domingo, 5 de março de 2017

PAIXÂO

A primeira tentação que se tem notícia, aconteceu no Jardim do Éden. Segundo o livro do Gênesis, o Diabo incorpora uma cobra e seduz Eva para comer o fruto do bem e do mal. Desobedecendo a Deus, ela come e ainda oferece o fruto para o seu parceiro, Adão. Além de serem expulsos do paraíso, eles recebem a punição devida. 
Foi então que, pela primeira vez, foi citada a palavra paixão. Muitos dizem que o tal fruto era uma maçã, porém, não há comprovação disso. A Bíblia cita o termo pomo, fruto carnoso em forma de pera, figo e até mesmo maçã.
De qualquer modo, a maçã - que é um pseudofruto - tem a fama de ser o fruto da sedução, fruto proibido e assim por diante. 
Caramelizada, é chamada a "maçã do amor".
Dúvidas à parte, há um fruto ligado ao pecado original, desobediência, tentação, paixão e punição. Por que paixão?
Furioso com a desobediência, Deus decretou: " Vou fazê-la sofrer muito em sua gravidez: entre dores, você dará à luz seus filhos; a paixão vai arrastar você para o marido, e ele a dominará" ( Gênesis: 3, 16 ).
Estaria a mulher fadada ao sofrimento da paixão? Afinal, paixão é sinônimo de sofrimento? Paixão é uma particularidade da mulher? Quem se apaixona está condenado? Paixão está relacionada somente a ligação homem-mulher? Paixão e amor é a mesma coisa? É possível a ciência explicar o que é paixão?
Ao longo dos nossos textos vamos elucidar o que é paixão. Por enquanto, viva a paixão com a devoção de um apaixonado, sem medo de dar o mergulho nas águas generosas dos sentimentos mais empolgantes.  

domingo, 23 de outubro de 2016

Até que ponto é racional?

Desde que me entendo por gente eu sei que há um Deus criador de todas as coisas. É notório que a natureza é bela e mágica, que só pode ter sido projeto divino.
E foi nos meus anos de estudo que aprofundei os conhecimentos sobre a origem do Universo e da Terra.
Segundo os astrofísicos, o Universo surgiu há cerca de 13,5 bilhões de anos. E tudo se deu após a grande explosão: Big Bang. Após agitações cósmicas surreais, surgiu o planeta Terra, há 4,6 bilhões de anos. Passou-se cerca de 1,5 bilhão de anos até que surgiu a vida como nós a conhecemos.
Parece presunçoso em demasia, mas quem conta essa história é a espécie que surgiu há pouco mais de 150 mil anos, um embrião na escala da vida.
Darwin e muitos cientistas não vão conseguir explicar porque tanta demora para o surgimento do Homo sapiens sapiens. Mas uma coisa parece óbvia: a natureza é esperta. Imagina se essa espécie tivesse surgido há mais tempo? Com essa pouca idade no planeta, vejam o estrago que já fez?
Desde as primeiras civilizações, há cerca de dez mil anos atrás, não sabe fazer outra coisa a não ser guerra e discórdia. Tudo que faz, inclusive o uso da inteligência, é em favor da prepotência e egoísmo.
Os grandes nomes, com raras exceções, são lembrados pelos seus feitos bélicos. Apenas um, e tinha que ser filho do altíssimo, com poder para destruir o que quisesse, foi marcante por pregar a paz entre os homens. Até os filmes de maior bilheteria usaram como enredo guerras e conflitos. 
Grandes descobertas que poderiam ser usadas para o bem da humanidade, transformaram-se em armas de destruição em massa, isso inclui navios, submarinos e aviões.
Das catapultas até a nanotecnologia, quase tudo se traduziu em ameaça para uns e poder para outros. A microrobótica, tecnologia de manipulação molecular, pode trazer grandes benefícios para a humanidade, como a solução para a destruição de tumores malignos. E a cura do câncer e de outras doenças ingratas. Entretanto, isso também tem seu lado sinistro. Imagine o homem com poder para manipular genes e moléculas? É bom nem pensar!
Mais uma vez vamos nos render à sabedoria da natureza, que retardou ao máximo a chegada dessa espécie.
Uma vez Deus se arrependeu e levou quase à extinção a raça humana provocando um dilúvio. Inundações à parte, parece que o homem está fadado à sua autoextinção. É bom não brincar com o poder da nanotecnologia e antimatéria. Convém não esquecer que antes do seu aparecimento a vida já era plena e bela! E tem mais: sem Deus o homem é menos que poeira cósmica. Então, vamos procurar viver dentro das nossas próprias dimensões. Nem anjo nem demônio, apenas o ser criado pelo sopro de Deus.