A natureza, embora maltratada, ainda é nossa fonte maior de vida. Além de enriquecer o ar de oxigênio, essa mãe de todos nos premia com plantas e suas essências maravilhosas. Embora os botânicos digam que ainda há espécies a serem identificadas, muitas são conhecidas pelo poder de cura de diversas doenças. Há quem aposte que a cura do câncer pode estar na natureza, e eu me incluo nesse grupo. Muitas pessoas moram a léguas das unidades hospitalares, e se valem das ervas medicinais para aliviar e até curar seus males patológicos. No final do século 16, povos incas já usavam o chá de uma planta denominada quina, família da Rubiaceae, cujo poder antitérmico se mostrava eficaz. Mais tarde descobriu-se que essa mesma planta era eficaz no tratamento da malária, e isso perdura até nossos dias. O quinino, ou quinina, é um alcalóide extraido da casca da Cinchona oficinalis ou C. ledgeriana. É o tratamento clássico da malária pelo mundo afora. Assim como essa planta, muitas outras têm se mostrado eficazes nos tratamentos de doenças ou mal diversos. Há de se destacar o quebra-pedra, Phylanthus niruri, excelente no tratamento das anomalias renais, o camapú, Physallis angulata, muito eficaz no tratamento de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e mal de Parkinson. São inúmeras as plantas que nos oferecem alternativa de tratamentos fora do convencional. Muitos podem chamar isso de efeito placebo, é aceitável. O que não podemos negar é a quantidade de pessoas que foram curadas aos recorrer a essas essências. O princípio básico de tudo é acreditar, levar a sério o tratamento e esperar os resultados. Como dizem os antigos. Se não fizer bem, mal não há de fazer. O chá caseiro ainda é uma tradição a ser zelada, cultivada e levada a sério. Folhas, raízes e cascas, como são importantes e muitas situações!